Forçaram-me a ser adulta
E deixei de ser criança.
Sem um mundo de ilusão e esperança.
Passei a pertencer à força bruta.
Responsabilidade para lutar e vencer,
Perder o direito a sonhar,
Sem poder dar brado à minha alegria, cantar,
Vendo a minha liberdade a desaparecer.
Não me matem
Sou criança, quero viver
E sonhar, não quero morrer
Um ser que sonha sempre com alguém
Com uma longa vida que não quer perder
Alastrando pelo mundo o amor e bem-fazer
David Santos
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