UM DIA FELIZ..

UM DIA FELIZ..

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quem sou eu

Pergunta que não é nada fácil de ser respondida: Quem é você?? Teoricamente seria fácil de responder: Fulano de tal, tantos anos, estudo, trabalho, etc... Mas essa não é a resposta correta... Isso são as suas características... Você é aquilo que vive... Como você vive?? Você é você de verdade ou alguém necessário para corresponder a um monte de expectativa?? Complicado, né?? Nós, seres humanos, seguimos duas formas de viver, a do senso comum e a do bom senso. .. Eita que o papo ficou filosófico... Mas vamos lá, senso comum é a pessoa que você precisa ser para atender, não decepcionar, impressionar, ser aprovada por um monte de gente... De mãe a vizinho, de namorada a professor... de patrão a desconhecido... A roupa que você adoraria usar, é curta, minha mãe não gosta e meu pai odeia... E isso se repete nas escolhas desde de relações, a faculdade, escolhas que deveriam ser pessoais... E assim a vida vai... não a vida que você gostaria, mas a que te livra das observações, reprovações, críticas... Ah se tivéssemos coragem de viver a vida com bom senso... ou seja, ser o que somos de verdade, sem máscaras, preocupação com o que dizem, com o que acham... sorrir alto, andar descalço, não ter que suportar por educação pessoas que você não tolera, não ter que dar satisfação aos outros, tomar banho de chuva sem se preocupar se as pessoas acham que você endoidou, vestir as suas roupas surradas, lamber os dedos, a tampa do iogurte, cantar em voz alta, dançar despreocupadamente, beijar demorado quem se ama independente de onde está... São coisas simples, mas que na maioria das vezes não fazemos porque alguém vai te taxar de alguma coisa... Mas não é fácil ser quem você quer ser... fomos educados para não dizer que a comida está ruim quando estamos numa casa que não é a nossa... não podemos bocejar quando estamos com sono, falta de educação, andar sem camisa... Mas você já foi você de verdade... Quando era criança e, inocente, falava o que sentia, pedia o que queria, fazia o que tinha vontade... Bem, voltar a ser criança você não volta... Mas ser você, de verdade, cabe somente a você mesmo... Basta está disposto a pagar o preço... E agora me responda: Quem é você?? Miguel Weber

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MINHA VIDA

Acho que o caso ilustra um pouco do que eu penso sobre essa história de responder ao contexto. E não acho que isso se restrinja a diferentes sociedades ou mentalidades apenas. Acho que isso diz respeito a diferentes realidades. Cada realidade que se apresenta diante de nós nos exige respostas. Exige respostas acertivas que nem sempre estamos aptos para dar. Até o não responder é uma resposta.
 Eu fui criada em uma família em que minha mãe e avó me ensinou  muito. Aprendi que era assim. Mas não só isso: aprendi desde pequena que a gente não pode depender de outras pessoas, especialmente em caráter definitivo. Se você não se profissionaliza, se não está no mercado, nunca esteve ou saiu a muito tempo, nem sempre é simples voltar. A razão é simples: os desafios aos quais você deve responder mudam o tempo todo. A sociedade também muda o tempo todo. Hoje a sociedade é líquida, os valores mudam, os relacionamentos não são pra sempre. Então, independente de ser homem ou ser mulher, você tem que se virar. Esse é o contexto para o qual eu respondo. Se o contexto certo seria as pessoas terem relacionamentos estáveis, longos e duradouros, prósperos, os pares se comprometerem uns com os outros, as famílias ficarem unidas (...) eu não sei. Não sei o que é o certo e o errado. Mas sei que, de novo, no meu contexto, as coisas mudam. E depender de outros não é só incerto, mas é cruel. Pra quê dar uma responsabilidade tão grande para alguém, como a SUA VIDA, se você é plenamente capaz de tomar conta dela? VC VEM ME PERGUNTAR QUANDO VOU SER MÃE AI E D+.... 
FALAR EM DINHEIRO 
  Dinheiro: talvez daqui um tempo eu mude de opinião de novo. Já pensei em dinheiro de várias formas, hoje eu penso que dinheiro é poder. É poder realizar o que você tem vontade, é viabilizar alguns sonhos e sensações, é decidir. Pode ser que apareça por aí alguém disposto a me sustentar a vida inteira, para eu viver de cuidar da família, ser maravilhosa e existir sempre a disposição. Me pague para ter tempo livre. Sei lá. Volta a discussão do tempo livre: eu lá quero mais tempo livre? Eu gosto assim. Não só de estudar, mas de aplicar o que eu aprendo, de ganhar meu dinheirinho no fim do mês como recompensa do que eu produzi. E aí, pegar o que eu produzi, e transformar no que eu quiser, porque é meu. Eu quero ser a fonte do meu prazer. Aceito com prazer que paguem algumas das minha conta como forma de carinho em uma relação. Mas não dou o poder de me dominar pra mais ninguém.